Por que dor de cabeça, dor na face e na articulação temporomandibular (ATM) podem ser resolvidas ou minimizadas pela osteopatia?

DE ONDE VEM ESTA DOR OU ESSA DISFUNÇÃO? É a pergunta chave numa sessão de OSTEOPATIA.
É uma das premissas que valida o tratamento da SAÚDE de PESSOAS, com suas particularidades, e não do sintoma ou da doença.

Pode parecer complicado, mas vamos lá tentar entender, afinal você já ouviu falar em Osteopatia e está curioso(a) pra entender um pouquinho como funciona o raciocínio!

Há DIVERSAS POSSIBILIDADES de SINAIS E SINTOMAS: dor por inflamação do nervo (neuralgia – aqui na gravura está a representação da área Trigeminal), dor de cabeça, no ouvido, na face, de dente… dor aguda, dor crônica, dor pontual, local ou irradiada, dor referida (tem origem em outro lugar)… dor pulsante, dor em capacete ou compressiva, diminuição de sensibilidade, parestesia (formigamento, dormência), estrabismo, hipoconvergência ocular, glaucoma, estalidos na articulação temporomandibular, mordida cruzada, vertigem, zumbido, déficits de atenção, de fonação, de deglutição, de paladar, disfunções salivares, lacrimais, nasais … e um tanto de outras possibilidades.

As origens dos sinais e sintomas no crânio também podem ter DIVERSAS POSSIBILIDADES anatomofisiológicas: em geral, após ADAPTAÇÕES POSTURAIS executadas à mando do seu sistema nervoso central, também por várias razões (traumas, cirurgias, infecções, intoxicações, sedentarismo, etc), geram COMPRESSÕES nos LOCAIS DE PASSAGEM de nervos e vasos que “diminuem” o seu espaço de passagem, alteram a informação que o nervo transmite, a dinâmica dos fluidos ali existentes, o PH, o metabolismo, e pode culminar numa desordem inflamatória neural ou mecânica por exemplo, quando músculos que estão recebendo uma informação neural “aberrante” alteram a mecânica articular (sim, os ossos do crânio tem movimento, pequeno, mas têm!).

Essas alterações no crânio podem ser secundárias a desordens mecânicas da cervical ou outro segmento da coluna, do complexo do ombro, dos pulmões/coração, do pé, por conta de tensões que se projetam pelas diversas regiões do corpo que contêm tecidos de conexão.

Fica então mais fácil entender porque desordens mecânicas não se resolvem com medicamentos. Estes poderão ajudar na analgesia (diminuição da dor por processos químicos) ou se o processo inflamatório sair do controle orgânico, porém a resolução integral ou parcial pode estar no tratamento osteopático, quando o profissional habilitado irá tratar a cadeia lesional que provocou o problema.

Uma boa avaliação e raciocínio clínico avançado podem ser o remédio, ou melhor, a solução! Mas, atenção: ao mínimo sinal de dor ou alteração mecânica procure um especialista.

Quanto mais tempo com dor, mais difícil o tratamento!

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