Dermoneuromodulação da dor

Técnica canadense idealizada e estudada pela fisioterapeuta Diane Jacob para modulação do limiar doloroso através da pele. São realizados toques suaves direcionados às inervações específicas, condutoras da informação dolorosa.

A dor é uma resposta neurológica de proteção contra algum agente nocivo. Essa resposta parte do sistema nervoso central (SNC) para periferia e depende de um somatório de informações processadas de acordo com as entradas sensoriais (algumas mais “sensíveis” do que outras como a pele, por exemplo), expectativas das consequências da ameaça e/ou dor, crenças, conhecimento, lógica, fatores culturais, sociais, laborais e experiências anteriores, que podem “somar” a um contexto de ansiedade ou depressão e que adquirem um significado. Por isso, cada indivíduo “percebe” a dor de sua forma.

Indivíduos com dor crônica “sensibilizam” por muito tempo o SNC e todas as estruturas que se conectam a essas vias de informação. Alteram seu limiar doloroso (sentem dor aumentada ao mínimo estímulo nocivo) e apresentam disfunções autonômicas e do Eixo Hipotálamo-Hipofisário como: alteração dos períodos de sono-vigília, sede/fome, estresse, baixa imunidade e capacidade de reparo.

A pele é um eficiente órgão de comunicação com o Sistema Nervoso, ambos tecidos são oriundos do Ectoderma – folheto “externo” do nosso organismo enquanto embrião. Por esse motivo, o tratamento é realizado pela pele.

É uma técnica funcional e complementar aos tratamentos primários que buscam resolver a causa do problema como a Osteopatia, o T.I.S.N.A e a Microfisioterapia e que pode oferecer bons resultados no tratamento da dor crônica.

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