Por que tratar sua saúde com terapia manual baseada em metodologia holística e científica?


Holismo, segundo definições do Dicionário Oxford é a abordagem, no campo das ciências humanas e naturais, que prioriza o entendimento integral dos fenômenos, em oposição ao procedimento analítico em que seus componentes são tomados isoladamente, considerando os fenômenos biológicos e psicológicos como totalidades irredutíveis à soma de suas partes.

Existe uma dinâmica de funcionamento orgânico que interliga todos os componentes dos sistemas no ser humano: funcionamento celular, circulação sanguínea, drenagem venosa e linfática, condução nervosa e respostas neuroendócrinas, mecânica das articulações e vísceras e o sistema de tensão facial (conjuntivo ou de conexão), visceral, ósseo, cartilagens, dentre outros; e tudo isso, sofrendo influência do estado emocional e da distribuição de energia proveniente de um bom metabolismo. O corpo é uma unidade: nenhum órgão é independente, todos são interdependentes e coparticipativos em função de um propósito único: estar vivo! E, idealmente, com menor gasto energético possível.

O conjunto de células formam um tecido: fascial (conjuntivo ou de conexão), visceral, ósseo, cartilagens, dentre outros. Uns precisam ser mais resistentes e densos como o tecido ósseo que dentre outras funções serve de sustentação, alavanca e proteção, outros devem ser mais elásticos como o músculo com capacidade de se estender e contrair para gerar força elástica e promover locomoção e movimento ao esqueleto. É a vitalidade e integridade da estrutura que garantirá sua função.

O sangue que leva os componentes nutricionais e energéticos deve ser bem distribuído, de preferência por uma área considerável para maior captação de nutrientes, ter um fluxo adequado para não extravasar para fora do vaso (edema) nem faltar nutrição, e ter passagem livre pelos compartimentos teciduais. Esse entendimento proposto pelo Dr. Andrew Tayllor Still quando criou a Osteopatia, definiu a 1. Lei da sua medicina: a lei da artéria.

A partir de um propósito terapêutico constante, o organismo busca organização funcional, equilíbrio entre os sistemas ou homeostase e, numa circunstância onde há desequilíbrio da saúde e consequentes sintomas, ainda assim buscará adaptar esse equilíbrio fisiológico ao máximo, utilizando mais recursos energéticos, em alostase com o objetivo funcional de autocura.

Todo esse processo adaptativo parte do comandante central do seu corpo e mente, o cérebro. A partir do sistema nervoso autônomo (SNA), utiliza recursos para, involuntariamente, realizar adaptações ao meio em que você vive ou está. Ele irá buscar adaptar condições de temperatura, pressão, digestão e excreção, respiração e velocidade de batimentos cardíacos, entre outras, para que em momentos de estresse (condição de metabolismo e respostas rápidas) você utilize mais o sistema musculoesquelético e cardiovascular e menos, o sistema digestivo por exemplo: já pensou ter que fugir de um cachorro raivoso ou lutar pra salvar seu filho de alguma encrenca enquanto tem uma baita disenteria? O sistema nervoso autônomo faz ajustes deste tipo para que isso não ocorra e você faça uso da energia da melhor forma possível.

Acessamos o SNA no nosso tratamento, tanto seus aspectos neurofisiológicos quanto emocionais, no que se refere ao comportamento biológico e suas reações.

Recursos terapêuticos como a Osteopatia, a Microfisioterapia e a Integração do Sistema Nervoso Autônomo com suporte da Avaliação da Variabilidade Cardíaca, que quantifica as entradas simpáticas e parassimpáticas (os dois sistemas do SNA que trabalham juntos para tais adaptações orgânicas) permitem trabalhar, juntamente com a Participação ativa do indivíduo em tratamento, a integração dos sistemas físicos e mentais, num contexto orgânico, não medicamentoso e não invasivo.

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